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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Sem título

Às vezes quero falar contigo. Outras não, quero dar-te o desprezo. Quero ver se te importas o suficiente para me procurares. Mas na maior parte das vezes quero enviar-te tudo o que escrevo. E queria que falasses comigo, que não fosse só eu a falar para o vazio. Mas que me dissesses algo novo, que quisesses lutar e sair desta situação. A tua inércia dá-me raiva, acomodaste-te a isto, a que eu estivesse aqui para o que desse e viesse.
Hoje li uma carta que te escrevi quando ainda não sabia o que realmente se passava contigo. Meu Deus! como me sinto ridícula ao ler aquelas palavras. Como me expus na outra carta que te enviei. Como pudeste deixar que te contasse tudo quando me ocultavas o mais importante? Mais do que tudo eu queria a tua sinceridade. E mesmo agora eu falo contigo e não me respondes, sinto que deixas sempre algo por dizer. E como tenho saudades de conversar contigo.

18/Outubro/2013


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