Às vezes quero falar contigo. Outras não, quero dar-te o desprezo.
Quero ver se te importas o suficiente para me procurares. Mas na maior parte
das vezes quero enviar-te tudo o que escrevo. E queria que falasses comigo, que
não fosse só eu a falar para o vazio. Mas que me dissesses algo novo, que
quisesses lutar e sair desta situação. A tua inércia dá-me raiva, acomodaste-te
a isto, a que eu estivesse aqui para o que desse e viesse.
Hoje li uma carta que te escrevi quando ainda não sabia o que
realmente se passava contigo. Meu Deus! como me sinto ridícula ao ler aquelas
palavras. Como me expus na outra carta que te enviei. Como pudeste deixar que
te contasse tudo quando me ocultavas o mais importante? Mais do que tudo eu
queria a tua sinceridade. E mesmo agora eu falo contigo e não me respondes, sinto
que deixas sempre algo por dizer. E como tenho saudades de conversar contigo.
18/Outubro/2013
18/Outubro/2013
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