Eu sei que aquilo que escrevo é
ridículo. Escrevo mal e escrevo sobre coisas que não interessam a ninguém. Sei
também que daqui a uns meses lerei tudo isto e sorrirei para mim própria ao
pensar o quão ridícula fui. Mas não importa. Não me importo sequer que ninguém
venha a ler estas palavras ou, pelo contrário, que os olhos do mundo estejam
postos nelas. Eu preciso de escrever, preciso de tirar tudo de dentro de mim.
Por isso decidi tirar da gaveta todos os rascunhos de textos que escrevi nos
últimos meses e publicá-los sem os alterar, ou seja, publicar o que sentia na
altura, com o conhecimento que tinha. Este processo de exterirorizar é a única
forma que encontro de relativizar as coisas, de amenizar a dor e seguir em
frente.
Nunca fui silenciosa nas palavras
escritas.
*Título de Ernest Hemingway
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