Quando os teus dedos percorreram novamente a minha pele eu
senti. Senti as borboletas e o frio no estômago. Senti as saudades que dizes
ter às vezes. E eu queria tanto tentar, deixar-me ir porque achava eu ainda que
estavas ligado a mim. Porque ainda tínhamos algo único e especial. Porque achei
que durante este tempo tivesse mantido um lugar único e especial no teu
coração. Mas depois eu perguntei-te e tu disseste “sim” e o meu mundo desmoronou.
O ar começou a sufocar-me e desde então tenho um nó na garganta. E embora
pareça impossível um coração partido voltar-se a partir-se, acredita não é.
Agora tudo se resume a tentar manter a compostura, a conter as lágrimas no
comboio e tentar que o vazio e a repulsa não me consumam.
Letter to the person that hurt you the most #1
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