tag:blogger.com,1999:blog-19885998583232813002024-03-21T04:06:10.943+00:00Mais uma gota de chuvaD.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-70029606487828695792014-09-20T00:13:00.000+01:002014-09-20T00:13:16.415+01:00Meu Amor,<div class="MsoNormal">
Quero deitar-me ao teu lado e murmurar ao teu ouvido
palavras de amor. Quero esquecer-me do mundo no teu abraço. A chuva cai lá fora
e o relógio avança, mas aqui dentro o tempo parou.</div>
<div class="MsoNormal">
Escuta, um oceano de distância pode transforma-se numa gota
de água. Agarra a minha mão. A vida é curta e temos a noite toda. </div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-32275531334478283192014-08-16T22:37:00.000+01:002014-08-16T22:37:06.516+01:00I still can't find words...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt-QdFXmFen1D1s-qWhN2meSYtkIKVf0n0z35UjIVB9GU7ptlV7ML-XvKZFKE6C2FvKKPiG6xdrqmlPRRXwS3ZViL17qTqEmfutquvqqUq6_JYpmyWu8-0a2dQtllW6iU8WheFsjr7ghhs/s1600/convento2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt-QdFXmFen1D1s-qWhN2meSYtkIKVf0n0z35UjIVB9GU7ptlV7ML-XvKZFKE6C2FvKKPiG6xdrqmlPRRXwS3ZViL17qTqEmfutquvqqUq6_JYpmyWu8-0a2dQtllW6iU8WheFsjr7ghhs/s1600/convento2.jpg" height="416" width="640" /></a></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-87856357236023366302014-08-15T22:04:00.000+01:002014-08-15T22:04:02.769+01:00But that was in another life<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvuC19gDGyJi9oWmtZKiomNTXkt1w9laQyDCzBKL91htI3QIy5_vQl8ZMsPqJEQfM2CxcvvSzL_RZes9K_aT8oLt-q_A4ztHJV7lIuIDIusyZvyGlV8QvpOLoHsK5psNeITOCw3K0JkP1/s1600/bed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvuC19gDGyJi9oWmtZKiomNTXkt1w9laQyDCzBKL91htI3QIy5_vQl8ZMsPqJEQfM2CxcvvSzL_RZes9K_aT8oLt-q_A4ztHJV7lIuIDIusyZvyGlV8QvpOLoHsK5psNeITOCw3K0JkP1/s1600/bed.jpg" height="432" width="640" /></a></div>
<br />D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-46859051385999676522014-08-14T19:23:00.002+01:002014-08-17T18:24:55.918+01:00Olha para aquilo que eu digo... <div style="text-align: center;">
"Imagine. The person you're ignoring doesn't wake up tomorrow. Would you regret your pride?"</div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-70457162729552985032014-06-30T00:00:00.000+01:002014-06-30T00:00:01.203+01:00Amor é: <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHAmkyrZuj9qzG1oFyFs8SgbMq3dkZvBE9TQx8gKAkN8_81NgV8X8bqC_8XqBJCjPsyN4aX0zPyVrPEZZrvjn7DPtlUdJuhZCdsXJxkAebibmDfghbV4eYgF6dRT-HSMX1GfTEXWRIQaYD/s1600/love.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHAmkyrZuj9qzG1oFyFs8SgbMq3dkZvBE9TQx8gKAkN8_81NgV8X8bqC_8XqBJCjPsyN4aX0zPyVrPEZZrvjn7DPtlUdJuhZCdsXJxkAebibmDfghbV4eYgF6dRT-HSMX1GfTEXWRIQaYD/s1600/love.jpg" height="398" width="640" /></a></div>
<br />D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-48297570272633199312014-06-29T23:50:00.000+01:002014-06-29T23:50:01.557+01:00<div style="text-align: center;">
Maybe we only hold on to anger because when it's gone there will be nothing left.</div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-17197416452202344022014-06-13T23:06:00.000+01:002014-06-13T23:06:29.520+01:00<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US">Sometimes I
wish you could see inside of me and realize how torn apart and confused I am
and how mixed my feeling are. <o:p></o:p></span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-51797509801546653202014-06-07T23:59:00.000+01:002014-06-07T23:59:00.102+01:00Primeira semana<div class="MsoNormal">
A saudade está nos pequenos gestos. Não fazem falta os
jantares no restaurante ou os presentes requintados. Não sinto falta das
comemorações nem das datas assinaladas no calendário A saudade está nos espaços
por preencher entre os meus dedos, no chá quente que bebo sozinha numa tarde de chuva. A saudade está no “bom dia” que não se troca, no acordar sozinha. A
saudade está na distância que aumenta a cada minuto. A saudade é a indiferença
e os teus lábios que beijam a minha testa pela última vez. </div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-67381615199041391682014-06-07T15:16:00.001+01:002014-06-07T15:16:43.612+01:00All stories are true, you just don’t know their authors yet<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhykq88CJFjisxcHXcnMmPn5ThBox_gkqM0361UMSlsYT-yfNU2UebJ1UfPY-PQbBIRvKy-J3LTtRTNkO6Q9ITEDLuqIj2Q-69vTSh9rie4VyGW0AZSxhWiH2y0C3dKuWG-kfcdDq_hBWyA/s1600/AA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhykq88CJFjisxcHXcnMmPn5ThBox_gkqM0361UMSlsYT-yfNU2UebJ1UfPY-PQbBIRvKy-J3LTtRTNkO6Q9ITEDLuqIj2Q-69vTSh9rie4VyGW0AZSxhWiH2y0C3dKuWG-kfcdDq_hBWyA/s1600/AA.jpg" height="640" width="512" /></a></div>
<br />D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-75986898368495082222014-05-23T00:11:00.001+01:002014-09-20T00:13:38.332+01:00My Dearest<div style="text-align: center;">
My favourite movies are still those we watched together.</div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-43319601032045415172014-05-06T00:56:00.000+01:002014-05-06T00:56:36.884+01:00Epílogo<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">C., Abril de
Maio de 2014 </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O que te vem à memória quando pensas em mim? Antes de mais, ainda
pensas em mim? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Hoje estive quase a dizer-te “Perdoo-te”. Mas valerá a pena? Será que
ainda pensas em mim como eu ainda penso em ti? Por vezes acredito que sim e que
sentes de algum modo a minha falta. Talvez como eu sinto falta de ti, às vezes sem
saber porquê. Às vezes sem saber exactamente do que sinto falta. De ti, talvez.
Da tua companhia, da tua presença. Do teu corpo, sem dúvida. Houve uma altura
em que acreditei que tudo isto estivesse a ficar para trás, mas agora voltou e
voltou com mais intensidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Na restante parte do tempo duvido de cada palavra, de cada gesto que
tiveste. Duvido do teu arrependimento silencioso, dos teus motivos, das tuas
desculpas. Fecho os olhos e vejo os últimos meses do ano. E tudo o que vejo são
promessas quebradas, palavras ditas em vão, gestos que não significaram nada e
meias verdades. Vejo o teu egoísmo e a tua única preocupação: tu próprio e o teu
prazer. Vejo na aceitação do afastamento a repetição da mesma atitude de
sempre. Dizes que queres uma coisa, mas as tuas acções não mostram isso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Queria ver o arrependimento sincero no teu olhar e encontrar a pessoa
que outrora julguei conhecer.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Por vezes tenho mesmo uma grande vontade de falar contigo, de te dizer
tudo isto que escrevi aqui, mas não deverias ser tu a dares esse passo? Será
assim tão errado que achar que me deves um pedido de desculpas? Mas tu
acomodaste-te. Tanto disseste que querias a minha amizade, mas mal tentaste. Não
vejo sentimento nenhum em ti, dor, raiva, tristeza, nada. Pareces-me tão vazio
e isso deixa-me tão triste. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Temo que qualquer das decisões que tome me traga, pelo menos no
presente, algum arrependimento. Sei que se mantiver este afastamento me irei
arrepender por não ter tentado, mas se não mantiver este afastamento sinto que
não me estou a respeitar. Poderás dizer que é orgulho, mas é na verdade respeito.
No entanto, não queria que as minhas últimas palavras para ti tivessem sido de
raiva, embora seja isso mesmo o que eu sinto. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Lamento tanto que as coisas tenham tomado este rumo. Tínhamos tantas
possibilidades para o nosso relacionamento, nenhuma delas seria provavelmente aquela
que tínhamos planeado, mas ainda assim sei que poderia ter sido bom. Bastava
que tivesses sido honesto. Eu sinto-me desrespeitada e usada e sinto que se der
este passo estou a permitir que tudo volte a acontecer de novo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Como posso eu perdoar se da última vez que tentei fazê-lo, indo contra
todos os meus instintos, voltaste a repetir tudo o que tinhas feito
anteriormente? Às vezes só queria esquecer tudo e aproveitar o máximo que pudéssemos.
Eu só queria que tu tentasses estar presente. </span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-39969067326549018422014-04-30T23:57:00.000+01:002014-04-30T23:57:00.785+01:00No dia em que todos os bancos de jardim se tornarem indistinguíveis significa que te esqueci<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estava perfeitamente convencida desta afirmação até ao dia
de hoje. Achei que identificar o local onde outrora estivemos seria intuitivo.
Mas não foi. Assim que cheguei as memórias tornaram-se confusas e todos os
recantos me pareceram iguais à medida que também tu te tornas igual a todos os
outros. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Talvez um dos sinais do esquecimento seja não conseguirmos distinguir
da multidão quem era único. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUsoJmsp01qfjObeusf4QmE8WHpYnujzo0ZCA291KXbJKyOxHzgAfIvOEs3UGELRkYAHI9j2gSJJ9WxqM6cxUAMtjx_MQxSbxUfc_PflLg5l2_y3femMyaICNbo4Mp7rSOI0C4syVUVs1E/s1600/B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUsoJmsp01qfjObeusf4QmE8WHpYnujzo0ZCA291KXbJKyOxHzgAfIvOEs3UGELRkYAHI9j2gSJJ9WxqM6cxUAMtjx_MQxSbxUfc_PflLg5l2_y3femMyaICNbo4Mp7rSOI0C4syVUVs1E/s1600/B.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-51388135164309709082014-03-06T22:00:00.000+00:002014-03-06T22:00:00.934+00:00Quinta-feira<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Não te vi hoje. Passei por tua casa e o carro não estava. Também
não perguntei. Intrigou-me a tua ausência. Que sítio seria esse que tinha
direito à tua companhia enquanto eu me interrogava se pensas em mim? Só mais
tarde me lembrei de que era quinta-feira. Às quintas nunca estás. Nunca
estiveste. </span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-88710766609906720932014-03-03T23:00:00.000+00:002014-03-03T23:00:01.693+00:00Reverie<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Às primeiras horas da madrugada,
onde os sonhos se misturam com a realidade e deixam de ser comandados apenas
pelo inconsciente, os meus desejos mais profundos ganham forma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É nessas horas que sinto maior
saudade. Saudade dos teus dedos a preencher os espaços das minhas mãos. Saudades
do teu calor e da tua boca quente. Saudades do teu abraço que parecia ter a
forma do meu corpo. Saudades da fina película que a água formava sobre o teu
corpo. Saudades do teu sorriso de menino. Saudades das tuas mãos seguras no meu
corpo nervoso. Saudades do brilho dourado dos olhos à luz do sol de Inverno.
Saudades da tua respiração no meu pescoço. Saudades das palavras que murmuravas
ao meu ouvido. Saudades de quando o teu corpo todo cabia apenas na minha mão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Mas quando finalmente acordo
apercebo-me de que isso foi noutra vida e nós éramos outros. Ou então já éramos
os mesmos de agora só que não queríamos ver. </span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-90962917031361356532014-02-25T22:03:00.004+00:002014-02-25T22:05:02.021+00:00Dolce droga <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Há dias em que quero receber uma
carta. Há dias em que quero receber um telefonema. Há dias em que quero que
batas à minha porta, que apareças sem avisar. Há dias em que quero que corras
para mim. Há dias em que quero que digas sim. Há dias em que eu própria quero
dizer sim. Sim, há dias assim. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">*Título de uma música de Ludovico Einaudi</span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-73604754570916870742014-02-09T23:59:00.000+00:002014-02-10T00:11:23.753+00:0024<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Guardou
a vida no bolso do velho sobretudo usado pelo tempo. Lá fora está frio, o vento
assobia e a chuva insiste em martelar os vidros das janelas. Mas nada disso
importa, há frio e rios de chuva dentro dela. Chega de tropeçar, basta de mãos
e joelhos esfolados e de nódoas negras invisíveis. A vida é dela e tem direito
a não a viver. A partir de hoje vai resguardar-se nos livros, nos filmes, nas
viagens que há-de fazer, no trabalho que há-de surgir. Mas sempre sem viver.
Dar-se não se dando. Confiar desconfiando. E ir embora. Para longe, onde não a
conheçam. Sim, perdoem-na, mas ela por vezes ainda alimenta a ilusão de que
talvez possa (re)começar noutro sítio e tudo possa ser diferente. Ela ainda não
percebeu que ela é que precisa de ser diferente. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-88702994715994550192014-02-07T22:00:00.000+00:002014-02-23T17:22:27.589+00:00Verdade ou consequência? (Acção, reacção)<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p> </o:p><span style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">Todas as
nossas acções têm consequências. Podem ser boas, más, assim-assim, podem
alterar por completo a nossa vida e as de quem nos rodeia ou podem passar quase
despercebidas. Mas elas estão lá para nos lembrar de cada escolha que fizemos.
Ainda bem que assim é. É necessário algo que nos lembre que quando escolhemos
um caminho, embora possa não ser definitivo, isso elimina todas as outras
opções. Podemos desistir e voltar atrás mas os caminhos que deixámos de
percorrer já não são os mesmos. Porque temos mais experiência, porque somos
mais velhos, porque magoámos irreversivelmente alguém. É preciso que nos
lembremos do poder das acções e das nossas palavras.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit;">Não sei quem
inventou palavras como “desculpa” ou “lamento” mas tornaram-se demasiado
banais. Pedimos desculpa com demasiada leviandade. Por um lado se os nossos
actos não fossem muitas vezes meros caprichos e correspondessem ao que
desejamos não sentiríamos necessidade de pedir desculpa, uma vez que não
quereríamos voltar atrás. Então se não nos arrependemos da escolha que fizemos
para quê voltar atrás e tentar o caminho que quisemos deixar em aberto? Por
outro lado pedir desculpa não muda o que foi feito, não apaga a dor que possamos
ter causado. E muito menos serve de algo se não for acompanhado por
arrependimento genuíno.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; text-indent: 14.2pt;">É certo que
temos o direito a pedir desculpa, mas também temos direito a não desculpar. Há
acções que nos marcam, há palavras que deixam feridas que teimam em não sarar e
temos o direito a não desculpar e a estar zangados. Aceitar o que não pode ser
mudado e seguir em frente, sim. Desculpar e permitir que pessoas que já não
reconhecemos continuem na nossa vida? Não. </span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-37857622273093108732014-01-23T22:00:00.000+00:002014-02-23T17:23:28.155+00:00Última: expiação<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i>C.,
7 de Janeiro de 2014<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i>Tornaste impossível que eu olhe para trás com
carinho. Olhando agora para o que passou só consigo ver o teu egoísmo em todos
os momentos em que me devias ter apoiado mas em que ainda me fizeste sentir
pior, como se eu não valesse nada enquanto pessoa nem enquanto mulher. Só vejo
as ocasiões em que foste egoísta e pensaste apenas nas tuas conveniências e no
teu prazer. Aquilo de que eu verdadeiramente precisava era de alguém ao meu
lado, que me desse confiança e se interessasse por mim como um todo. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i>O que mais me dói no meio de tudo isto não é
o fim da nossa relação, mas sim pensar que gostei de uma pessoa que não existe.
<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i>Não suporto pensar que estávamos ainda juntos
e tu sentias algo por outra pessoa. Não suporto imaginar as conversas que
teriam. Sim, tomaste a atitude certa ao terminar a nossa relação. Mas
ocultaste-me isso. Para quê? Para eu ficar “em espera”, para continuares a ter
alguém que te desse opiniões sobre roupas ou que te ouvisse quando estavas
chateado ou simplesmente não tinhas nada interessante para fazer? E eu
continuei presente todo esse tempo, porque achei que isso fossem pequenos
sinais de que eu era especial. Da mesma forma que achei que a tua aproximação,
os teus olhares, o pegares nas minhas mãos nos encontros que tivemos pouco mais
de um mês depois significavam algo. E só mais tarde fiquei a saber que uma
semana depois estarias com a pessoa por quem nessa altura sentias algo. E ainda
nesses encontros falavas, sem qualquer constrangimento, do evento onde bem
sabias que irias encontrar essa pessoa. Durante o tal evento enviaste-me uma
fotografia (terá sido no dia a seguir a teres tido sexo com ela?) do luar! E
caramba, eu sei sou ingénua, mas achei que te tinhas lembrado de mim. Talvez
tenhas lembrado, mas para fazer troça E atreveste-te até a vires lamentar-te
pela falta de organização e calor excessivo que se fazia sentir. Mas isso não
te bastou. Algum tempo depois perguntei-te se o (pouco) que tinha acontecido
entre nós naquela semana poderia ter acontecido se fosse outa pessoa no meu
lugar. E nem aqui tiveste coragem de admitir que sim. Mas não ficámos por aqui.
Escrevi-te uma carta, abri o meu coração e falei de assuntos íntimos e
delicados. E tu respondeste-me como se nem houvesse outra pessoa com quem agora
partilhasses momentos íntimos. Eu nunca teria permitido o que aconteceu entre
nós nem escreveria uma carta daquelas se soubesse que existia outra pessoa na
tua vida, independentemente dos termos da vossa relação. Mais tarde estivemos
juntos, eu ainda sem saber o que se tinha passado. Aproximaste-te de mim sem
quaisquer certezas do que sentias e eu afastei-te pois, tal como te disse, não
queria estar com uma pessoa que após alguns dias fosse estar com outra. Tu
ficaste ofendido quando disse isso (como se não tivesses feito exactamente isso
anteriormente!). E foi então que te perguntei se tinhas estado com alguém desde
que tínhamos terminado e tu respondeste afirmativamente. Então percebi tudo, as
datas e a ordem pela qual tudo tinha acontecido. Só mais tarde fiquei também a
saber que já sentias algo por essa pessoa enquanto ainda namorávamos. Nesse dia
senti raiva como nunca e jurei a mim mesma que não quereria mais nada contigo.
Disse-te que o facto de teres estado com outra pessoa destruía qualquer
hipótese de ficarmos juntos e que a tua atitude tinha destruído a hipótese de
no futuro sermos amigos. Quebrei a promessa. Após semanas de indecisão tua
disseste que gostavas de mim, e que querias voltar a tentar. Eu sempre te disse
que não sabia se seria capaz de te perdoar. Agora sei que não devia ter
perdoado, bem como sei que a tua ausência de arrependimento era sinal de que
não gostavas realmente de mim – se gostasses mesmo arrependias-te por algo que
poderia fazer com que me perdesses para sempre, tal como terias considerado um
erro o teu envolvimento com essa pessoa e não os sinais que me deste nessa
altura. Ainda assim decidi esquecer o orgulho. Não queria mais tarde
arrepender-me de não nos ter dado esta hipótese. Perguntei-te se tinhas a
certeza do que sentias por mim, se estavas conscientes dos problemas que a
nossa relação tinha tido e que teríamos de resolver. Disseste que sim. Tentei
perdoar algo que sempre achei imperdoável. Começaste a fazer planos que me
pareceram demasiado exagerados. Estiveste comigo, fizemos planos a curto prazo,
mais realistas, eu tinha tudo pronto. E depois simplesmente voltaste atrás,
porque afinal não há espaço na tua vida para mim, porque não podes dar-me mais.
Pois não, não podes dar-me mais porque não sentes mais. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i>Claro que tive culpas em tudo isto. Claro que
não te devia ter perdoado. Apesar de tudo não me arrependo. Sempre gostei
genuinamente de ti, sempre fui sincera e tentei fazer o melhor. Não te culpo
por não gostares de mim, mas sim por não teres assumido isso. Às vezes tenho
muita raiva, eu sei que isso não me faz bem, mas está a passar. Cada dia tenho
um bocadinho menos de raiva, até que chegue o dia em que sinta apenas indiferença.
<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i>Às vezes sinto vontade de te enviar tudo
isto, mas isso seria dar-te demasiada importância, basta-me transpor tudo para
o papel. Cansei-me de me expor constantemente enquanto tu ocultas o que sentes.
<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i>Pelo menos mantenho uma das minhas promessas.
Não seremos amigos, nunca.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"><i> </i></span><i style="line-height: 115%; text-indent: 14.2pt;">(Talvez a dor que me tolde a visão e me faça
ser injusta em relação a muitas coisas. Sim, também me fizeste muito feliz.
Talvez um dia consiga ver tudo com mais clareza). </i></span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-82831651185656761442014-01-22T00:00:00.000+00:002014-02-23T17:23:48.280+00:00Chaga<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O problema não são os finais. O
problema são os finais sem fim que se prolongam numa indecisão. Se tem de
acabar que seja um Adeus com letra grande e não um até já indeciso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Seja o que for, que seja do
princípio até ao fim. Que seja para sempre, dure o sempre o tempo que durar. </span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-52491189120085793622014-01-21T22:00:00.000+00:002014-02-23T17:24:05.123+00:00Capítulo penúltimo<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Sabes o que me vai dando certezas de que é hora de desistir?
O facto de quando que falo em desistir isso não provocar em ti qualquer
reacção. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">19/Outubro/2013</span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-48431200643938709232014-01-20T22:00:00.000+00:002014-02-23T17:24:17.707+00:00Sem título <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Às vezes quero falar contigo. Outras não, quero dar-te o desprezo.
Quero ver se te importas o suficiente para me procurares. Mas na maior parte
das vezes quero enviar-te tudo o que escrevo. E queria que falasses comigo, que
não fosse só eu a falar para o vazio. Mas que me dissesses algo novo, que
quisesses lutar e sair desta situação. A tua inércia dá-me raiva, acomodaste-te
a isto, a que eu estivesse aqui para o que desse e viesse. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Hoje li uma carta que te escrevi quando ainda não sabia o que
realmente se passava contigo. Meu Deus! como me sinto ridícula ao ler aquelas
palavras. Como me expus na outra carta que te enviei. Como pudeste deixar que
te contasse tudo quando me ocultavas o mais importante? Mais do que tudo eu
queria a tua sinceridade. E mesmo agora eu falo contigo e não me respondes, sinto
que deixas sempre algo por dizer. E como tenho saudades de conversar contigo.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
<span style="font-size: x-small;">18/Outubro/2013</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-56284575624863184312014-01-19T22:00:00.000+00:002014-02-23T17:24:28.811+00:00“But damn, they were our things!”<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Tenho
saudades tuas. Durante todo este tempo não parei de pensar em ti. Nunca
compreendeste o quanto te desejo, o quanto o teu corpo me fascina. O quanto eu
queria percorrer o teu corpo e dar-te prazer. Sussurrar-te ao ouvido, ouvir os
teus gemidos de prazer. O quanto eu desejava ter prazer contigo. Mas tu levaste
esses momentos que eram só nossos para outra pessoa. Eu sei que o nosso
relacionamento foi difícil, mas ainda assim achei que tivesse sido especial. E
agora fecho os olhos e tudo o que vejo és tu com outra pessoa. Pensei que
guardasses esses momentos com o mesmo carinho que eu guardo. Sempre associei o
teu desejo a gostar, a sentimento e agora apercebo-me que também para ti essas
duas coisas podem andar separadas. Ou então significa que me ultrapassaste em
cerca de dois meses, que não fui assim tão importante para ti e que não sabes o
que queres. Qualquer uma das opções me magoa, porque eu ia ter sempre dúvidas
em relação ao que sentes por mim. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">E isso
magoa-me e far-me-ia sempre ter dúvidas em relação ao que pudesses sentir por
mim. É como se tivesse nojo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">5/Outubro/2013</span></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-29480953823784961032014-01-18T22:00:00.000+00:002014-02-23T17:25:14.225+00:00“Eu sou música, tu és as palavras”<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Foste a ansiedade, a vontade de me deixar conhecer por alguém. Foste a
magia, as borboletas no estomâgo, o entusiamo, a excitação, o querer sempre
mais, os fins-de-semana na cama, o querer mais, o querer ser melhor. Foste
mesmo, ou só na minha imaginação?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Mas tenho medo de quem fala com frases demasiado bonitas. A beleza não
pode ficar-se apenas pelas palavras. Nós somos as nossas acções. Tu és o que
fizeste de mim. És o que as tuas acções não me deixam esquecer. És a raiva, a
dor e o vazio. És a frieza quando devias ter estado mais perto do que nunca. És
as metades que deixaste por dizer. O egoísmo<span style="font-family: inherit;"> que pedia sempre mais. És a
reserva quando pedias que esquecesse o orgulho. És o perdão que não mostra
arrependimento. És hoje uma coisa e amanhã outra quando perdes certezas. És o
quê? És quem? Conheço-te? </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Tu és as palavras eu sou a música, disseste-me tu um dia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: right 425.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A música parou de tocar; as palavras
esgotaram-se há muito. E agora, o que vai ser de nós? Nada. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: right 425.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: right 425.2pt;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">6/Setembro/2012; 5/Agosto/2013; 18/Janeiro/2013</span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-84698754894944916402014-01-17T20:42:00.001+00:002014-02-23T17:25:23.542+00:00Presságio II<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: inherit;">Às vezes tenho medo. Quando levas mais tempo a responder às minhas
mensagens penso sempre que é por estares farto de mim. Tenho sempre medo que um
dia te apercebas que afinal não sou assim tão interessante, bonita,
inteligente. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: inherit;">Receio que um dia a tua paciência se esgote e te cansas das minhas
inseguranças.</span></i></div>
<i style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">E isso faz-me sentir frio e dói-me como se estivesse a acontecer
agora, como se eu já não fosse a tua princesa.</span></i><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">8/Janeiro/2013</span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1988599858323281300.post-18779569543057934212013-12-30T18:49:00.002+00:002014-02-23T17:25:39.007+00:00<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Tens a certeza de que queres ir embora?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Absoluta.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Sabes que fugir dos problemas não é solução...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Eu não estou a fugir. Não há ninguém atrás de mim. </span></div>
D.http://www.blogger.com/profile/13614584898875932280noreply@blogger.com0